sábado, fevereiro 10, 2007

Vamos Referendar!

Após uma prolongada ausência, devido a problemas com as novas tecnologias (computador fu(n)dido e internet avariada), eis-me de regresso a este pasquim cibernético, com mais uma interrupção na bonita saga de Carmelita (será terminada esta semana).
Deve-se esta interrupção a um tema polémico e actual na nossa sociedade e sobre o qual eu, como opinion maker que sou, me vejo obrigado a opinar. Refiro-me, como não podia deixar de ser, ao polémico referendo que se processará amanhã acerca da despenalização da IVG. E vejo-me obrigado a debater este assunto porquê? Porque eu, Emílio Tubarão, sou mandatário e porta voz do movimento – "ASSIM NÃO, MAS SE FÔR POR TRÁS ATÉ MARCHA"-, do qual fazem parte outros notáveis, tais como o famoso obstreta de batráquios Kiko Espadarte, o admirável jurista do coirato Nel Moreia ou o Bonga.
E porque é que eu apoio o não, perguntam vocês?! Ora bem, a resposta a esta pergunta é muito simples. Como todos sabem, aqui o Emílio é um romântico inveterado e dedica um elevado número de horas do seu dia a praticar o amor! Ora como essa coisa de embalar o chouriço nem sempre me apraz, de vez em quando ocorrem uns acidentes que me colocam numa posição embaraçosa. A esta altura perguntam vocês – "Mas Emílio, já que andas sempre a espalhar a tua semente por ceara alheia, não devias tu ter opinião diferente neste referendo?".
A resposta é não, meus burgessos! Porque associada a estas situações delicadas está um dos meus programas favoritos! Devido à lei actual eu sou obrigado a levar as minhas ladies até Badajoz, pra elas se livrarem da carga extra e isto dá-me um jeitão do caraças. Desde logo porque aproveito estas ocasiões pra recarregar o meu stock de caramelos, que eu sem eles não sou ninguém. Depois costumo ir num pulinho até ao El Corte Inglês pra ver as montras e comprar cacauettes. Se o dia tiver porreiro ainda dou uma saltada até um putí club de beira de estrada pra aliviar o stress e ao fim do dia, quando estou de regresso, vou encher o depósito do meu Datsun e compro uma bilha de gás, que toda a gente sabe que são mais baratas pra lá da fronteira.
Mas o maior motivo de todos pra votar Não, é o que eu ainda tenho pra vos apresentar! Já todos vós, e falo pra homens, lésbicas e apoiantes do PP, tiveram noites em que andaram assanhados por uma discoteca fora, a ver se engatavam alguma coisa. E como isto não é todos os dias Natal, ocasiões há em que a malta não consegue captar a atenção da boazuda que está encostada ao balcão ou, quando a capta acaba por levar um valente tabefe na cara poruqe não aplica bem o português (às vezes também levo por aplicar as mãos em sítio impróprio). É nestas alturas que somos obrigados a recorrer ao infalível plano B, que garantidamente nos proporcionará uma ceia de bacalhau nessa noite. Passo a exlpicar:
Sempre que um gajo tá mais necessitado, o segredo é procurar a gaja mais feia da discoteca, aquela que um gajo olha pra ela e diz imediatamente: "Ina pá, mas ca granda aborto!!" – e a sua hipótese de ter sucesso aumentará exponencialmente. Com fêmeas dessa gama normalmente é tiro queda! Como por norma ninguém lhes pega, se um macho lhes dá atenção é salto prá cueca garantido! Por isso é que o Sim ganhar temos um granda problema entre mãos! É que assim vão deixar de vir ao mundo gajas desse baixo calibre (por vezes conhecidas por TAF) que no futuro nos proporcionarão alguns momentos de puro deleite, particularmente em tempos de maior necessidade!
Estas são as razões em que eu me baseio para apoiar o não e são certamente imbatíveis, inquestionáveis e bastante fofinhas!
Por isso pessoal, toca a ir votar para que as noites de sábado continuem a terminar em beleza para toda a eternidade!

Despeço-me com amizade. ET

domingo, dezembro 24, 2006

Boas Festas!

Perdoem-me a interrupção no bonito conto que venho apresentando neste espaço e cujo epílogo está para breve, mas não posso deixar esta ocasião passar em claro e jámais me sentiria bem se não deixasse aqui os meus votos de boas festas para todos os meus amiguinhos.
O Natal é para mim uma época muito especial, onde o melhor que há nas pessoas vem ao de cima e a harmonia e compaixão reinam supremas sobre tudo e todos! Esta época festiva ganha para mim contornos ainda mais maravilhosos pois é quando tenho a única oportunidade do ano para comer o meu prato favorito, que a minha senhora apenas me proporciona na noite da consoada (diz ela que assim sabe sempre melhor e nunca cai na banalidade).
Pensam vocês nesta altura que eu vou seguir o caminho mais fácil e fazer a graçola referente ao bacalhau com todos, tão típico da época natalícia. Enganam-se meus amigos pois felizmente, o fiel amigo é prato que a minha senhora me proporciona frequentemente durante todo o ano e que eu como com uma voracidade única. A iguaria que me está reservada apenas para esta noite especial é outra, mais doce e elaborada e de uma delicadeza ímpar.
A noite da consoada é a única na qual eu tenho direito a devorar gulosamente o bolo rei da minha ladie! A verdade é que a minha companheira possui não uma padaria, como habitualmente é designado o dérriere das madames, mas sim um bolo rei de excelência, tal é a quantidade de fruta cristalizada na forma de borbulhas que gravita na massa que são as suas nádegas, assim como apresenta igualmente um colossal buraco no centro, tal como o nobre bolo. Mas que é uma iguaria, lá isso é. E eu tenho apenas uma noite por ano para disfrutar dos seus prazeres e virtudes. O único senão foi que por vezes me calhava a fava, mas para resolver esse problema a minha companheira realiza agora um clíster natalício que resolve essa questão, tornando este momento annual em algo verdadeiramente único.
Bem meus amigos, com este pequeno apontamento aproveito para vos deixar aqui os meus mais sínceros desejos de um bonito, próspero e feliz Natal, desejando igualmente a todos que tenham a mesma sorte que eu e que nesta quadra todos os vossos desejos sejam realizados.

BOAS FESTAS!

Despeço-me com amizade. Emílio Tubarão (ET)

sexta-feira, dezembro 15, 2006

A cozinheira celestial: Parte 3 - A Exaltação

E Carmelita começou a aproveitar o dom divino que lhe havia sido concedido com cada vez mais afinco. Dia após dia ela preparava os seus magníficos doces e noite após noite a sua fiel colher de pau acompanhava-a até seus aposentos, onde percorria vezes sem conta as angelicais entranhas da noviça, fazendo com que o néctar celestial não para-se de brotar do seu santuário, banhando continuamente o seu instrumento de trabalho.
A mestria com que Carmelita domava a colher de pau foi crescendo ao longo do tempo, o que fez com que os fluídos corressem cada vez mais livremente. Este fenómeno, associado à porosidade da madeira constituinte da colher de pau, fez com que os respectivos mucos se entranhassem cada vez mais profundamente no cerne da dita colher, o que levava a que cada vez mais os pitéus de Carmelita apresentassem um sabor único e inesquecível.
As capacidades da jovem freira tornaram-se rapidamente famosas e não tardou que houvesse gente a deslocar-se de locais longínquos apenas para provar os doces confecionados por aquela que se dizia ter mãos de anjo. E ainda dizem que os anjos não têm sexo…
Mas a particularidade que mais chamava a atenção para a dádiva de Carmelita era que, ao contrário do tradicional, ela não se dedicava exclusivamente à doçaria, pois uma vez por mês e apenas uma vez por mês, a noviça preparava o seu mais delicioso e afamado prato, um arroz de cabidela que se dizia fazer virem as lágrimas aos olhos dos comensais. Quem já tinha experimentado afirmava que o conjunto de paladares ao provar aquele prato era tal que se chegava a vivenciar uma autêntica epifania.
Não houve padre, bispo ou cardeal deste país que não tivesse vindo ao convento deliciar-se com a cabidela de Carmelita. Perguntou-lhe um dia o Cardeal Patriarca:
- Minha filha, porque nos proporcionas esta bênção que é a tua cabidela apenas uma vez por mês?
- Porque o Senhor assim o quer senhor Cardeal. Durante as minhas orações ele diz-me: “E por volta do dia 4 de cada mês a sagrada cabidela farás. Apenas e só naquela altura do mês!” – Eu limito-te a seguir a sua palavra. O dom da cabidela apenas vem uma vez por mês, normalmente acompanhado de alguma rabugice e má disposição confesso meu Cardeal, mas ainda assim é a mais bela glória que o Senhor me atribuiu.
- Se Deus assim o quer minha filha, seja feita a sua vontade.
E a fama de Carmelita continuou a crescer. Cresceu tanto que chegou ao Vaticano! Sim, até o Santo Papa expressou a sua vontade de provar com os seus próprios lábios os milagres que saíam das mãos desta jovem!
E assim, Carmelita arrumou as suas parcas possessões e preparou-se para partir em viagem. Deveria ir ao Vaticano para dar a conhecer ao Santo Padre o seu dom divino.

To be continued…

terça-feira, dezembro 05, 2006

A Cozinheira Celestial: Parte 2 – A Revelação!

Carmelita chegou ao convento num dia soalheiro de Outono, percorrendo no seu caminho uma estrada ladeada de árvores carregadas de folhas de tom alaranjado que, quando iluminadas pela luz do sol provocavam um efeito de rara beleza. Era a estrada mais bonita que já havia visto, certamente uma mensagem do Senhor, que lhe mostrava que o caminho do convento era tão belo como a vida que a esperava enquanto freira.
Chegada ao convento foi recebida pela Madre Superiora, Angelina de seu nome, que estava encantada por receber mais uma jovem de fé inabalável e pronta a dedicar a sua vida a ajudar terceiros!
- Bem vinda sejas Carmelita, é para mim uma felicidade imensa receber nesta casa alguém disposto a dedicar a sua vida ao Senhor. Bem vinda sejas minha querida noviça, sei que aqui serás certamente muito feliz!
Era quase premonitória esta afirmação da madre Angelina, pois os tempos que viriam seriam, sem dúvida, de grande bonança para a nossa querida Carmelita.
Carmelita foi conduzida a sua cela, onde deveria permanecer em reclusão durante os primeiros tempos de noviça, de forma a dedicar-se à reflexão e acima de tudo ao estudo das orações, pois só assim estaria pronta para poder executar devidamente as suas funções enquanto freira. E muito reflectiu e orou Carmelita durante os seus primeiros tempos no convento. O contacto com as outras freiras era reduzido ao mínimo, já que a comprovação da fé necessitava de um período introspectivo iluminador. Foi nesta altura que afastou os seus fantasmas do passado, nomeadamente a relação conturbada com Francelino e que confirmou que a sua visão da Virgem tinha sido real, pois o seu coração dizia-o.
Assim se passou uma fase e, sem que desse por isso, Carmelita viu a sua fé confirmada e pôde finalmente dedicar-se às suas obrigações enquanto freira. Começou a cumprir serviço social, nomeadamente a prestar auxílio aos mais desfavorecidos e a dedicar-se a realizar as suas tarefas dentro do convento, tais como limpar o pó às imagens da virgem ou gravar os episódios dos Morangos com Açúcar que a Madre Superiora não podia ver por qualquer motivo. E foi no meio de tudo isto que Carmelita encontrou uma actividade que a completava. Decidiu seguir a boa tradição vigente nos conventos e dedicou-se à culinária, embrenhando-se na prática da doçaria conventual! E como gostava a jovem moçoila de se dedicar a estas práticas, tornando-se rapidamente numas das irmãs mais embrenhadas no ofício, ao qual se entregava de alma e coração no intervalo das orações!
Tudo corria bem na vida da jovem até que por alturas da Primavera começou a sentir coisas estranhas. Carmelita começou a padecer de uns calores, que a atacavam de quando em vez, particularmente quando se encontrava na presença do padre Adérito, o pároco da freguesia onde se localizava o convento. Estranhou este facto, mas acabou por optar por canalizar a energia extra que estes calores lhe pareciam fornecer para a culinária, exercendo esta função com cada vez mais aprumo! Mas um dia Carmelita começou a achar os calores insuportáveis e calculou que estes eram certamente uma mensagem do Senhor. Pensou, rezou e acima de tudo coçou com todas as forças que tinha, mas não havia mania de desvendar qual era a missiva celestial. Até que um dia, os calores apertaram tanto que Carmelita decidiu tomar medidas drásticas.
Saída ao final do dia da cozinha do convento, sentiu uma ânsia inexplicável para trazer consigo a colher de pau com que usualmente cozinhava, na esperança que o Senhor lhe desse um sinal. Chegada à sua cela tirou a colher de pau de debaixo do seu hábito e colocou-a na cabeceira da cama junto ao Livro Sagrado. Começou a rezar freneticamente na esperança que o nosso Senhor a iluminasse acerca de qual o propósito daqueles afrontamentos até que, no final da oração, num acto de desespero, agarrou na sua estimada colher de pau e introduziu-a ostensivamente pela zona mais acalorada acima, com uma força que nem sabia possuir! Foi nesse preciso momento que sentiu um profundo alívio como nunca antes tinha sentido, alívio esse que vinha acompanhado de um estranho néctar que respingava pela colher de pau abaixo e que parecia ser proveniente das suas entranhas amorosas!
Dormiu tranquila essa noite, não tendo o sonho recorrente que vinha experimentando, no qual o padre Adérito lhe aparecia vestido apenas com um crucifixo gritando a frase – “Ajoelha e reza minha filha, ajoelha e reza que o Senhor já (se) vem…” .
Acordou mais descansada que nunca na manhã seguinte, com um sorriso na cara e com uma imensa vontade de atacar a cozinha e dedicar-se à confecção dos seus preciosos doces. Pegou na sua colher de pau e mexeu a massa como jamais havia feito, bateu as claras com mais vontade que nunca e açucarou tudo com um amor único! E qual não foi o seu espanto quando a madre Angelina surgiu na sua frente espavorida, com lágrimas nos olhos, perguntando bem alto:
- Carmelita minha filha, foste tu quem preparou estes papos de anjo?
- Fui sim Madre Superiora. – respondeu Carmelita meio assustada.
- Abençoada sejas mulher, pois são a coisa mais divinal que alguma vez tocou minha boca! É um dom divino minha filha, só pode ser! Abençoadas mãos tens tu!
E aí Carmelita percebeu tudo, o porquê dos calores, a vontade inexplicável de levar a colher para o quarto e, por fim, a introdução desta no seu orifício sagrado após uma oração! Era a vontade do Senhor, que pretendia conceder-lhe um dom que ela devia aproveitar ao máximo.

To be continued…

segunda-feira, novembro 27, 2006

A Cozinheira Celestial: Parte 1 – A Vocação!

Carmelita era uma moça simples. Nascida no recato de uma planície campestre levava uma vida tranquila, típica de qualquer jovem aldeã. Era naturalmente sonhadora, perdendo dias em divagações que a conduziam a um futuro de felicidade! Sonhava com seu príncipe encantado, que chegaria certamente um dia, qual Dom Sebastião, surgindo através da névoa matinal montado num viril cavalo lusitano!
Mas os seus dias passavam sem que o tal cavaleiro surgisse, não havia modo de o seu sonho se concretizar. Os rapazes de sua aldeia eram simplórios, de horizontes escassos e feições demasiado rudes para seu gosto. Os poucos forasteiros que surgiam na aldeia apenas estavam de passagem e nunca captaram a sua atenção.
Esteve em tempos enamorada por um moço chamado Francelino, um jovem aprendiz de pedreiro, simples mas trabalhador e que sentia por ela um profundo carinho. Contudo, Francelino fazia muitas vezes perguntas esquisitas a Carmelinda, perguntas que esta não compreendia. Um dia quando namoravam de mãos dadas no parque Francelino perguntou-lhe :
- Ouve lá óh Carmelita, quando é que nos deixamos de tretas e tu me deixas pôr o furão a caçar aí na tua toca?!
Carmelita não percebia isto, que ela soubesse, o único animal que Francelino possuía era um cãozito rafeiro e ela não tinha tipo algum de toca no quintal lá de casa.
Noutra ocasião saiu-se com mais uma pergunta muito estranha e que escapava à sua compreensão. Perguntou-lhe o jovem enquanto Carmelita escolhia bonitos napróns rendilhados para juntar a seu enxoval:
- Carmelita, isto é tudo muito giro e tal, mas quando é que me vais deixar pôr o vinagrete na tua salada?!
Mais uma vez Carmelita não percebeu nada! Vinagrete?! Salada?! Mas o moço agora deu pra cozinheiro?!
Tantas perguntas estranhas provocaram em Carmelita um sentimento de desconfiança, dali não podia com certeza vir coisa boa. Havia de ser coisa do demo, pensava a jovem donzela. E assim, assustada e desconfiada com estas perguntas certamente de origem marrafica, Carmelita achou por bem dar por terminada a sua relação com Francelino.
Carmelita começou então a pensar que talvez estivesse destinada a entregar-se a um homem especial. Talvez o seu príncipe encanto fosse o criador e o seu destino passaria por entregar-se toda a Deus, para sempre ser feliz. A certeza da sua vocação teve-a numa noite de Outono quando, passeando pelos campos, avistou um vulto iluminado que de joelhos orava ao céu. Era a virgem, pensou ela, que lhe havia aparecido para lhe guiar o caminho de Cristo e para lhe demonstrar que estava certa na sua vocação!
Mal sabia a inocente Carmelita, que não tinha visto mais do que a meretriz da aldeia, Jacqueline de sua graça, ajoelhada executando um primoroso fellatio ao seu ex namorado Francelino (que estava tapado por uns arbustos), sob a luz trémula de um candeeiro de beira de estrada.
Correu na manhã seguinte em direcção ao convento mais próximo, de forma a tornar-se a mais nova noviça naquela casa de deus!!
Iniciava-se assim uma nova fase da sua vida, em que se dedicaria totalmente a louvar o Senhor e a praticar caridade ao próximo.

To be continued...

sexta-feira, outubro 13, 2006

Hoje é 6ª feira 13!

Após este longo interregno, a irmandade estará brevemente de volta em força!!!
Até lá, uma música que em tempos foi escrita sobre a a pessoa de Emílio Tubarão!!

quinta-feira, abril 13, 2006

A Metamorfose

Como vocês certamente não sabem, mas as mulheres das vossas famílias concerteza saberão, eu sou um verdadeiro virtuoso do minete!
Sou mesmo conhecido como Emílio "Boca Doce" Tubarão nos meios do submundo do amor louco!
Contudo, nem tudo são rosas (nem botões de rosa) neste mundo das altas performances sexuais. Sim, as notáveis prestações orais por mim conseguidas no que ao cunninguillus toca, trazem consigo alguns problemas que me têm causado algumas dores de cabeça utlimamente.
Todos vós saberão que isto de lamber carpetes tem os seus contras, já que é do conhecimento comum que fartas farfalheiras na região da paixão trazem consigo problemas semelhantes aos encontrados aquando da presença de ervilhas num prato de jardineira, isto é, por muito que se tente, acabamos sempre por engolir uma ou outra! Ora, como tal, nas minhas animalescas performances mineteiras acabo sempre por degustar um conjunto notável de pelúcias variadas.
Devido a isto deparo-me agora com um problema que se tem tornado verdadeiramente assustador! Creio que estou a sofrer uma profunda metamorfose que me tem tranformado am algo semelhante a um qualquer felino!!!
Sim, é verdade! Nos últimos tempos tenho sofrido transformações que apontam nesse sentido! Passo a explicar a razão deste meu temor.
Recentemente, após as minhas incursões amorosas mais selvagens, tenho acordado com alguns enjoos profundos que me levam a vomitar fartas bolas de pêlo, num comportamento em tudo semelhante a um qualquer gato vadio!!
Tenho razões para ficar preocupado, penso que poderei nunca mais ser o mesmo. Será que em breve vou começar a cagar numa caixa com areia ou a gostar de sardinha em lata?!
Uma coisa é certa, nunca abdicarei de continuar a chafurdar alegremente em pito peludo! Quaisquer que sejam as consequências!

Despeço-me com amizade. ET